quarta-feira, 25 de maio de 2011

Os limites de cada um de nós



Os limites de cada um de nós
© Letícia Thompson
As pessoas julgam as forças umas das outras baseando-se naquilo que elas mesmas são capazes de suportar. Poucos se dão conta que cada um de nós tem seu limite e que este não pode ser comparado com o de mais ninguém.
Uns suportam mais heroicamente o sofrimento, outros se entregam e morrem devagarinho como se o mundo tivesse acabado. E a um e a outro Deus criou.
Somos infinitamente mais capazes do que pensamos, mas enquanto ignoramos essa verdade, somos o que somos sem sermos mais ou menos que ninguém.
Classificar alguém de fraco porque este não suporta a dor física, moral ou emocional é cometer uma grande injustiça, pois cada um vai até onde seus limites permitem e é devagarinho que as pessoas vão descobrindo que as asperezas da vida nos tornam pouco a pouco mais fortes e resistentes.
Seguimos até onde devemos seguir e quando cremos que as forças nos abandonam é que o Senhor nos pega nos braços e nos ensina a voar. Vemos então horizontes que não podíamos alcançar com nossa visão plana e direcionada geralmente àquilo que nos fazia tanto mal.
Somos o que somos sim e que ninguém nos diga pequenos e falhos! Alcançamos tudo o que está ao alcance das nossas mãos e o mais o Senhor nos dá através da nossa fé que, mesmo limitada, nos torna seres ilimitados.
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O QUE A PRESSÃO PSICOLÓGICA PODE DESENCADEAR NO SER HUMANO

Conforme algumas pesquisas na qual foram realizadas pude observar diversos processos de pressão psicológica que desencadeiam problemas físicos e emocionais, segue abaixo o LER que além de ser causado por movimentos repetitivos pode apresentar os sintomas decorrentes do estresse psicológico e da pressão na qual vem sofrendo.
Causada principalmente por esforço repetitivo, a LER é um conjunto de doenças que irrita e ataca os músculos, nervos e tendões. Sua causa esta associada principalmente aos movimentos repetidos e contínuos com a sobrecarga do sistema músculo-esquelético - musculatura que recobre o esqueleto e esta totalmente presa ao osso, responsável pela movimentação corporal. Além de uma postura corporal inadequada, onde pode estar presente não apenas na coluna vertebral como também nos membros inferiores (pés, Joelhos...) e superiores (ombros, punhos...).

Estas deixam as articulações fora de eixos e desse modo o movimento gerado pelos músculos acontece fora dos padrões. A LER está sempre muito vinculada aos movimentos repetitivos ligados principalmente ao uso do computador, mas o que muitos não sabem é que a pressão psicológica e o estresse também podem provocar a doença.


As principais vítimas desta doença são os profissionais que passam grande parte do seu dia na dependência de um movimento. Ela não é um vírus e não é contagiosa, muito menos ocasionada por uma bactéria, mas sim por um movimento repetitivo, como uma atividade esportiva mal realizada, bem como uma pressão do chefe por resultados eficazes.


Atualmente os trabalhadores são cada vez mais exigidos em suas empresas. Falta flexibilidade no tempo e no ritmo de trabalho, faltam canais de diálogo entre estes trabalhadores e a empresa, e há uma constante pressão por parte da alta administração para manter a produtividade. Fatores que contribuem para o surgimento da LER.


Conheça outros tipos de pressões psicológicas


A pressão pode ser separada por tipos. A do tempo está relacionada à sobrecarga de trabalho quando alguém falta. "As pessoas pareciam acreditar que o desenvolvimento tecnológico dos últimos 50 anos teria atenuado a carga de trabalho. Em contrapartida, as pessoas teriam mais tempo para sua família e lazer, mas não é esse o cenário que se concretiza nas organizações".


Veja, abaixo, quais os tipos de pressão as quais prejudicam o processo criativo:


Pressão de tempo: Percepção de falta de tempo ou tempo insuficiente para execução de tarefas, que está relacionada com a sobrecarga de trabalho, por falta de pessoas e de recursos materiais, bem como pelo excesso de tarefas e pouco tempo para executá-las. Provoca esforço extra, leva ao estresse e prejudica a qualidade de vida;


Auto-exigência elevada: Pressão psicológica, ela é resultado da auto-cobrança pela necessidade de ser reconhecido, de não ser punido pela chefia ou colegas de trabalho por seus resultados ou comportamento;


Pressão da família e dos amigos: Resultado da cobrança pela ausência, contraposta pela necessidade de sustentar o lar;


Pressão por resultados: Cobrança da chefia para que um trabalho seja realizado, geralmente associada à necessidade de se atingir algum resultado previamente estabelecido por metas e indicadores financeiros, independentemente da disponibilidade de pessoal e de recursos.


Trocar idéias e experiências com os colegas é uma forma de enfrentar a sobrecarga e demais pressões. Além disso, é importante um planejamento de tempo.


Para as empresas


De acordo com diversas pesquisas, o desafio das empresas não é vender, mas gerir as pessoas de maneira positiva, para que elas possam vender cada vez mais. Uma forma de fazer isso seria, então, oferecer benefícios, para que atinjam suas metas?

"Quando a pressão por resultados é atrelada a recompensas financeiras, por exemplo, ela se torna mais aceitável, mas é importante ressaltar: isso não a torna saudável".


As mais simples demonstrações de reconhecimento podem servir como incentivo para que os funcionários melhorem seu desempenho e sua capacidade de tolerância à pressão. Contudo, é preciso refletir: os resultados organizacionais favoráveis são obtidos a que custo? Se houvesse mais espaço dedicado à criatividade nas organizações, os resultados seriam os mesmos? Seriam melhores ou piores? E a saúde do trabalhador, como ficaria?


O importante é observar os sintomas e decorrente desse fator deverá procurar um psicólogo para acompanhamento e minimização do estresse, praticar um esporte, fazendo com o que o estresse seja controlado.


Dados do Artigo
Autor : Dra. Guydia Patrícia Dias Costa -  e-mail: guydia_costa@hotmail.com 11- 2809-3739 Celular: 11-9273-0676
Contato franmarta@terra.com.br
Este endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo.
Texto inserido no site em 21.10.2009
Informações Bibliográficas :
Conforme a NBR 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas ( ABNT ), este texto científico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma :
Costanze, Bueno Advogados. (O QUE A PRESSÃO PSICOLÓGICA PODE DESENCADEAR NO SER HUMANO). Bueno e Costanze Advogados, Guarulhos, 21.10.2009. Disponível em : <http://(www.buenoecostanze.com.br)

A bênção de uma família estruturada

Mais um texto enviado por nosso amigo e leitor Marcus Braga de Guará II, Distrito Federal (Brasil)

Sejamos sinceros… Isso é fato. Quando somos adolescentes, a tendência é querermos dar um “chega pra lá” na nossa família. É o pai que achamos antiquado, a mãe que pensamos chata, o irmão mais velho que pega no nosso pé. Isso se acentua no contexto atual, onde o jovem sabe manusear melhor as parafernálias tecnológicas que permitem ao ser humano transitar pelo mundo, se sentindo mais “dono do mundo”.
Essa visão de autossuficiência, típica dessa fase da nossa vida como encarnados, faz-nos esquecer de valorizar a família que temos. Pois é, muitas vezes não percebemos a bênção que é a família estruturada na qual convivemos. Lembramos apenas dos problemas! Problemas… Ah, a família, como qualquer agremiação humana, os tem à vontade. Mas existem problemas maiores e menores, e existem alguns cruciais, desestruturantes, que convertem a família em um verdadeiro inferno sob a terra.
Quem convive com problemas de drogas na família, com os males financeiros e comportamentais da dependência química, sabe do que eu estou falando. Essas pessoas que vivem nessas famílias sonham diariamente com uma família estruturada, com um lar tranquilo.

Aqueles que passam pela provação do alcoolismo na família, com a rotina de violência familiar, escândalos e conflitos advindos desse quadro também anseiam por uma família que tenha o seu pai em uma mesa de jantar e não plantado em uma mesa de bar toda a noite.
Os que têm o pai ausente, violento, e com mulheres na rua, o que não dariam por uma família estruturada, abençoada pela rotina diária?
Por rebeldia juvenil, não valorizamos os pais dedicados e amorosos, ciosos de nossa formação e do nosso amadurecimento. É fato também que esse orgulho, esse “caminhar por si só” faz parte da formação de nossa personalidade, do processo de autoafirmação típico da juventude. Mas não será possível se autoafirmar, sermos o que queremos ser, sem o bom exemplo de nossos familiares.
Eis o nosso grande desafio! Mediar liberdade e presença! Crescer, tomar nosso caminho, construir a nossa jornada e não abandonar a nossa família e seus valores. Esse desafio, certamente, é bem menos áspero do que enfrentar a juventude em famílias desestruturadas, açodadas pelo vício, com problemas viscerais, que somente Espíritos amadurecidos conseguem sublimar e converter essa luta em espaço de crescimento.
Se fomos nesta encarnação agraciados com a bênção de uma família estruturada, com pais amorosos, saibamos pesar na balança da vida a grande dádiva que isso representa. Permitamo-nos esse amadurecimento, e veremos que nossos problemas são ínfimos e que não se equiparam aos quadros infelizes daqueles que anseiam, mais do que tudo, viver em um lar como o nosso.
Este texto também esta publicado aqui: http://www.oconsolador.com.br/ano4/177/marcus_braga.html

terça-feira, 17 de maio de 2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

Não importa qual seja a verdade, as pessoas vêem o que querem ver.....

É sempre assim.......

Dizem que não importa a verdade, as pessoas veêm o que elas querem ver.

Algumas pessoas podem dar um passo para trás e descobrir que elas estavam olhando a mesma cena o tempo todo. Algumas pessoas podem ver que suas mentiras quase o alcançaram. Algumas pessoas podem ver que elas estavam lá o tempo todo. E, em seguida, há aquelas pessoas, os que correm na medida do possível para que não precisem olhar pra si mesmos

As pessoas que desenvolve este sentimento vê nos outros, julgados por ele como seus subordinados, traços de inferioridade que na verdade pertencem a ele, ou seja, trata-se de um jogo de projeções. Assim, ele tende a marginalizá-los, da mesma forma como também se sente excluído, atribuindo-lhes as mesmas características que lhe são impostas por outros. É muito comum estes indivíduos serem vistos como arrogantes e pretensiosos. Sentindo-se essencialmente inferior, a pessoa tenta parecer superior mais para si mesma do que para os outros. Embora aparente superioridade, a pessoa teme ser socialmente desprezada, sente-se insegura, tem uma baixa auto-estima, mesmo que todos esses sentimentos estejam ocultos no seu inconsciente, mas nem por isso menos intoleráveis para sua mente.São pessoas que não admitem seus erros, por medo dos seus próprios fracassos, culpando e ridicularizando outras pessoas, que os ameaça quando os coloca frente ao seu verdadeiro ?Eu? 
(http://www.tudoresponde.com.br/amigos/por-algumas-pessoas-se-acham-superiores-a-outras-e--as-ridicularizam-46981.html)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Quando a vida traz um problema



Quando a vida nos traz um problema recorrente, ou seja, que se repete com freqüência, é porque temos algo a aprender com essa situação.

Às vezes há uma característica em nosso jeito de ser, ou um padrão de pensamento que teima em nortear nossas ações, mas que já deveriam ter sido abandonados por nós. Já não combinam com o nosso momento atual. Sabemos fazer melhor.

Assim, a vida começa a cobrar a mudança de atitude dentro do que já compreendemos e sabemos ser mais funcional e adequado. E ela faz essa cobrança através de problemas, situações que exijam nosso posicionamento.

Se absorvermos o ensinamento e modificamos nosso pensar e agir, o problema se vai, e não volta mais. Pelo menos não esse tipo de problema.

Entretanto se teimamos em agir igual antes, não compreendendo que devemos expandir nossa visão sobre essa situação e não absorvemos as lições que a vida nos aplica. Então, por mais que momentaneamente solucionemos o problema, ele voltará.

Às vezes igualzinho, outras vezes remodelado, mas com as mesmas características. Sempre com o intuito de nos fazer aprender e crescer com a dificuldade.

Desta forma, se há algum aspecto de sua vida que está sempre em dificuldade, que mesmo com toda sua dedicação não anda, não se resolve, é porque você já sabe fazer melhor, ou fazer diferente.

Observe seu modo de agir nesse aspecto de sua vida. Reaja diferente da próxima vez que surgir um contratempo. Procure quebrar paradigmas, padrões de pensamento, ou seja, mude seu jeito de pensar sobre esse assunto.

Muitas vezes, nossas idéias estão ultrapassadas, e nós não notamos, simplesmente porque não questionamos seu por quê. Ou porque, foi nos ensinado que isso é o correto, mas correto aos olhos de quem, e em que época. Tudo na vida muda. As idéias, as pessoas, os comportamentos.

É imprescindível acompanharmos a mudança dos tempos.

E caso um problema se repita com freqüência, pergunte-se: O que eu tenho que aprender com ele? Sinta a resposta... a vida sempre responde.

E mude, pois assim com certeza seus caminhos se abrirão. Pelo menos até a próxima lição, neste ou em outro aspecto de sua vida.

Afinal a Vida é uma Escola em tempo Integral.

(Postado por Marco Aurelio Rocha às Quinta-feira, Maio 05, 2011, Espiritismo na rede)

domingo, 8 de maio de 2011

COMO ACONTECE NOSSA EVOLUÇÃO? - visão espírita



Nosso planeta teve sua origem há mais ou menos 4,5 bilhões de anos e tudo era uma massa incandescente não possibilitando haver vida.
No decorrer de milhões de anos, a massa incandescente foi esfriando e foram se formando os elementos que existem hoje em nosso planeta: o ar, a água, as rochas, o solo, as plantas, os animais e o homem.
A vida apareceu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de anos após o início da formação da Terra. Afirma-se que a primeira forma de vida surgiu na água sob forma de seres minúsculos extremamente simples. Estes foram se tornando cada vez mais complexos e deram origem às células, depois às plantas e aos animais invertebrados que habitavam o mar. Mais tarde, a vida se fixou sobre a terra firme e depois no ar.
É fantástica a marcha de surgimento de diferentes formas de vida sobre a Terra: microrganismos, plantas, peixes, répteis, aves, mamíferos.
Ao longo de muito tempo, os seres sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies. Esse processo chama-se EVOLUÇÃO.
Os primeiros seres humanos surgiram sobre a Terra há aproximadamente 3 milhões de anos. Parece muito, mas não é, se considerarmos que a vida no planeta tem mais de 3 bilhões de anos.
Nós espíritas concordamos com a teoria de Charles Darwin, mas ele deteve-se na evolução da forma física e Kardec deu continuidade mostrando que o corpo evolui conforme a evolução espiritual através da reencarnação.
De acordo com o Gênesis (o primeiro livro bíblico), o mundo, os animais e o homem foram criados diretamente por Deus durante uma semana.
Essa descrição é de uns 3 mil anos atrás, época em que o homem não tinha os conhecimentos científicos de hoje.
Atualmente, a narrativa da criação do mundo seria bem diferente. Mas num ponto ela continuará igual: Deus é o criador de tudo o que existe.
Tudo começa pelo átomo; do átomo passamos a ser um mineral; do mineral passamos a ser um vegetal; do vegetal passamos a ser um animal; do animal passamos a seres humanos; e enfim, de seres humanos passaremos a arcanjos. Por milênios e milênios de evolução experimentamos graus inferiores até conquistarmos a inteligência. Entre o irracional e o homem, há longos caminhos a percorrer.
Não fomos criados todos ao mesmo tempo, porque Deus cria incessantemente, por isso é natural que encontremos Espíritos, encarnados e desencarnados em graus de evolução diferentes.
Quando um cachorro, por exemplo, der sinal de inteligência, não continuará mais aqui na Terra, que não lhe oferecerá condições; ao desencarnar o Espírito desse cachorro irá para mundos em começo de evolução. Após cachorro, reencarnará no corpo de um primata aprendendo a andar de pé, a usar as mãos. Depois reencarnará num planeta primitivo, cujos moradores são espíritos que moram em cavernas. E assim, evoluirá com o planeta, assim como ocorreu com nós. Fomos moradores das cavernas, desencarnamos e aprendemos no plano espiritual alguma coisa; reencarnamos e voltamos melhor, com mais conhecimento; desencarnamos e encarnamos várias vezes até sairmos da caverna e nos tornarmos seres mais evoluídos, buscando cada vez mais o crescimento espiritual. Nosso planeta já foi um mundo primitivo e está passando de provas e expiações para regeneração. Enquanto isso, outros mundos estão sendo criados e com ele passando por todo processo de evolução deles e dos seres que nele aparecerem.
Cada planeta é habitado por Espíritos com grau evolutivo correspondente ao planeta.
Allan Kardec classifica os planetas em:

1) Primitivos: onde os espíritos realizam suas primeiras encarnações.

2) De provas e de Expiações: onde predomina o mal, porque há muita ignorância; aí, as pessoas sofrem as conseqüências dos erros praticados (expiação) ou passa por experiências, testes, testemunhos (provas). A Terra é um mundo assim.

3) De Regeneração: neles não há mais a expiação, mas ainda há provas pelas quais o espírito tem de passar para consolidar as conquistas evolutivas que fez e desenvolver-se mais. São mundos de transição entre os mundos de expiação e os que vêm a seguir.

4) Ditosos ou Felizes: nestes mundos predomina o bem, porque seus moradores são espíritos mais evoluídos; há muito bem-estar e progresso geral.

5) Divinos ou Celestes: onde o bem sem qualquer mistura e a felicidade é absoluta, como obra sublime dos seus moradores: os puros espíritos.



Compilação de Rudymara retirados dos livros "A Gênese" de Kardec; "O Evangelho segundo o Espiritismo"; "A Caminho da luz" de Emmanuel; "Espiritismo, uma nova era" de Richard Simonetti.

Familiares difíceis...Um problema!




 Parentes difíceis, aquelas pessoas que amamos, mas que intoxicam nossas vidas a ponto da convivência se tornar um martírio. Morando sob o mesmo teto ou não, não há como fugir à convivência com estas pessoas. Afinal, não existem ex-pais, ex-irmãos, ex-mães, ex-filhos.

Um dos maiores erros nossos é nos deixarmos em último lugar. Quem já não se pegou ao menos pensando “Assim que terminar de limpar a casa vou descansar” e o fim de semana chega ao fim anunciando mais uma semana de trabalho e você não descansou nada, pois estava ocupada demais limpando, arrumando e cozinhando?

Ou, então, perdeu toda a paz preocupada com problemas familiares, picuinhas entre mãe, irmãos, pais? Ou pior ainda, a colocaram no meio das picuinhas familiares que, muitas vezes, você não teve nada a ver com o problema e nem estava lá. Mas sobraram os “respingos” da peleja familiar, como a guerrinha de nervos que todos conhecem bem, do não falar contigo, ou então “como você pode deixar ela/ele falar assim comigo, olha só o que ela me disse quando você esteve fora, não vai me defender?”. Todos algum dia já passaram por isso ou ainda passam. E o que fazer?

Você, em primeiro lugar, não se deixe em último lugar. Sem culpa, nem obrigação, vá descansar, faça algo que gosta, preencha sua vida com coisas que tenham significado para você e lhe tragam prazer. Vá fazer um artesanato, meditação, caminhe pelo parque ou leia um livro. Fique tranqüila que a sujeira da casa não vai sair de lá, as guerrinhas familiares também estarão lá quando você voltar.

Não se deixe envolver pela culpa e pelo vitimismo dos outros. Pessoas manipuladoras, principalmente familiares próximos, costumam apelar para o seu sentimento de culpa imputado em seu subconsciente durante anos (ficam quietinhos em seu canto, deixando claro seu mal-estar e profundo aborrecimento com alguma coisa que está ocorrendo no lar) ou, então, através de uma postura de suposta “vítima” capaz de falar claramente coisas do tipo “você vai acabar me matando...”, “não dormi a noite toda esperando você chegar...”, etc. Essa tentativa (e sucesso) da pessoa manipuladora e histérica em conseguir quase tudo através da mobilização emocional dos demais membros da família causa, cronicamente, um expressivo sofrimento emocional aos familiares.

Como lidar com isso? Tenha paciência e não se deixe envolver. Quem tem o controle remoto da sua vida é você, portanto, é você que vai decidir se isso vai te atingir ou não, se você vai dar ouvidos ou não. Quem se magoa é você, não são os outros que te magoam.

É preciso colocar limites. Independentemente do grau de parentesco, a pessoa intrometida precisa de limites. Limites claros e coerentes. É perfeitamente possível fazer isto com educação e respeito com qualquer pessoa da família. É preciso ficar claro que quando se impõe limite ao intrometido não lhe está tratando mal, apenas se está disciplinando e zelando pelo bem e harmonia da convivência. Obviamente, não vá achar que a pessoa vai reagir a essa repentina mudança de atitude sua (ao impor limites claros e coerentes) como uma pessoa com maturidade emocional. Você vai ter que ser um líder calmo e assertivo, paciente e perseverante. Quem disse que ia ser fácil?

Boa sorte!
Telma Rosa

VITÓRIA SOBRE A DEPRESSÃO



 Vive a sociedade terrestre grave momento na área da saúde emocional e comportamental.

Apresentando-se em caráter pandêmico, a depressão avassala os mais variados segmentos sociais, arrastando verdadeiras multidões ao terrível distúrbio de conduta.

As grandiosas conquistas da inteligência ainda não lograram impedir a irrupção, em forma devastadora, desse transtorno que dizima incontáveis belas florações da cultura, da arte, da ciência, do pensamento, da inteligência e do sentimento.

Contam-se, por milhões, nos países superpolusos, aqueles que lhe padecem a injunção perversa. No entanto, nos redutos de pequena monta, igualmente se encontra insinuante e insensível, paralisando pessoas válidas que, de um para outro momento, são dominadas pelo terrível morbo, que lentamente as vence, empurrando-as para o desespero interior, o vazio existencial, e, não poucas vezes, para o suicídio.

Apresentando-se como decorrência de problemas fisiológicos - hereditariedade, enfermidades infectocontagiosas e suas sequelas, golpes que produzem lesões cerebrais - como também de natureza psicológica - ansiedade, medo, solidão, angústias por perdas de diversas expressões - vem recebendo o melhor contributo da ciência e da tecnologia, sendo de difícil erradicação, pela facilidade com que se apresenta em recidiva constante, quando tudo parece harmônico e saudável.

Desde o transtorno depressivo infantil ao juvenil, ao adulto e ao senil, manifesta-se, também, nas fases pré-parto, pós-parto, como igualmente psicoafetiva, sazonal, unipolar, bipolar, com as alternâncias de humor, não, poucas vezes, avançando para transtornos psicóticos mais graves com aflitivas alucinações...

Pode-se afirmar que a depressão é ocorrência que se manifesta como um distúrbio do todo orgânico e resulta de problemas do quimismo neuronal, com a falta de alguns dos neuropeptídios ou neurocomunicadores responsáveis pela alegria, o bem estar, o afeto, tais como a dopamina, a serotonina e noradrenalina...

Aprofundando-se, porém, a sonda investigadora a respeito desse cruel distúrbio comportamental da área da afetividade, a doença se exterioriza em razão do doente, que é sempre o Espírito reencarnado em processo de reequilíbrio dos delitos anteriormente praticados.

Desse modo, quase todas as terapêuticas da atualidade, contribuindo para o reajustamento das neurocomunicações, através dos medicamentos eficientes, assim como de incontáveis propostas de libertação do paciente, devem ter em vista a recomposição moral e espiritual do mesmo.

Identificada, desde priscas épocas, com denominações variadas, como melancolia, psicose maníaco-depressiva, e mais recentemente como transtorno depressivo, no ocidente foi estudada mediante os recursos da época pelo eminetente pai da Medicina, Hipócrates, sendo discutida por Galeno e muitos outros até a atualidade, permanecendo , no entanto, agressiva e dominadora, desafiando as conquistas da inteligência e do sentimento.

A depressão é doença da alma, que se sente culpada, e, não poucas vezes, carrega esse sentimento no inconsciente, em decorrência de comportamentos infelizes praticados na esteira das reencarnações, devendo, em consequência, ser tratada no cerne da sua origem.

Além de todos os fatores que a desencadeiam, ao Espíritismo coube a nobre tarefa de demostrar que também existem outras causas, as de natureza espiritual, contribuindo para o surgimento e manutenção da problemática na área da saúde, que se traduzem como transtornos obsessivos de grave incidência.

O Espírito é um viajor incansável da imensa estrada das reencarnações, avançando da treva para a luz, do instinto para a inteligência, e dessa para a razão, logo mais para a intuição, o seu comportamento esteve adstrito aos impositivos do primarismo por onde jornadeou longamente.

Nessa trajetória, em que lhe faltava o real discernimento a repeito do Bem e do Mal, ou mesmo deles tomando conhecimento, os automatismos fisiológicos e psicológicos levaram-no ao comportamento egoístico e insensível, gerando situações de profundas perturbações, porque aos outros infelicitando, agora sente-se no dever de ressarcir os erros, de retificar condutas, de resgatar os males praticados, e o sofrimento é um dos admiráveis mecanismos oferecidos pela vida para esse fim.

Porque, situando-se na mesma faixa de desenvolvimento afetivo, suas vítimas, que o não perdoaram, permanecendo na erraticidade e reencontrando-o, investem com fúria contra a sua paz, na desenfreada loucura da perseguição insana, em que também se comprometem, dando lugar aos lamentáveis processos de depressão por interferência obsessiva.

Podemos mesmo asseverar que, na maioria dos transtornos depressivos, a causa apresenta-se como de natureza espiritual, ou após desencadeada pelos fenômenos orgânicos - psicológicos ou fisiológicos - tona-se mais complexa em razão da influência perniciosa dessas personalidades desencarnadas.

Havendo constatado essa psicogênese respeitável, que facilita o diagnóstico da problemática, o Espiritismo também oferece o grande contributo terapêutico para a sua solução, tendo como base os ensinamentos de Jesus Cristo, o Médico por excelência, cuja vida é o mais belo poema de amor e sabedoria que a História conhece.

Nesse particular, o Espiritismo apresenta o seu arsenal de socorros, como, de início, o esclarecimento do paciente, a fim de que adquira a consciência de responsbilidade, dispondo-se à recuperação a esforço pessoal, sem o mecanismo passadista de transferir para outrem o que ele deve realizar.

Logo depois, o empenho para conseguir a própria transformação moral para melhor, no que irá contribuir para amainar o ódio, o ressentimento da(s) sua(s) vítima(s) de ontem que, sensibilizada(s) pela sua mudança de comportamento, resolverá(ão) por deixá-lo entregue à própria sorte... Em seguida, o hábito saudável da oração, dos bons pensamentos através de leituras edificantes, dos diálogos que enriquecem o ser interior, da fluidoterapia - passes, água fluidificada, desobsessão sem a sua presença...

O Senhor da vida não é insensível cobrador de crimes, mas Pai Generoso que sempre oferece oportunidade ao calceta, a fim de que se reabilite e seja feliz.

A saúde é, portanto, o estado ideal do espírito que se descobriu a si mesmo e se identifica com o Cosmo, nele inserido em clima de harmonia.

Joanna de Ângelis,
http://marcoaureliorocha5.blogspot.com/2011/05/vitoria-sobre-depressao.html

sábado, 7 de maio de 2011

08 de maio de 2011...dia das mães...

 
 
Ser mãe não é fácil Não é uma tarefa fácil ser mãe. É algo que requer sabedoria e desapego quando você ainda nem sabe o que é isso. Ser mãe é sentir prazer em dar tudo de si, é um ato contínuo de Mara sem exigir nadas. Não é fácil ver um filho doente, sem poder tirar dele a dor que sente. Ver o filho crescer e ir a escola enquanto esperamos do lado de fora. Não é fácil ver o filho adolescente sair com os amigos e não chegar na hora marcada. O coração dispara e as vezes quase para sem saber o que fazer. Depois quando vai pra faculdade ou segue outro rumo, que não o nosso colo...nessa hora respiramos fundo e com toda coragem dizemos com um sorriso, não sem sentir dor no coraçã. Siga seu caminha filho, vai em frente, a vida o espera, enquanto dizemos interiormente: DEUS te Guie minha criança ! Que seja muito feliz, e um punhado de outras preces da mãe... Daí pra frente o filho pertence ao mundo e a nós só resta a incumbência de orar para que ele seja tudo o que ensinamos e queremos para ele. Em nós fica o desejo que tenhamos conseguido dar a eles tudo o que era importante, mesmo quando não sabíamos nada da vida. Um filho não vem com manual de instrução... temos que seguir a intuição, é um ato de coragem e se acertamos ou não só o tempo dirá. Não é fácil ver um filho nascer, cuidar deles com carinho, sorrir com suas façanhas, chorar com suas dores, e depois ficar só com a esperança de que ele não demore muito a voltar. Mas a vida é assim, nascemos, crescemos e voamos nas asas do tempo. Não é fácil ser mãe meus filhos e espero não te-los decepcionado muito. Aos filhos do mundo a benção de uma mãe que ama e que sonha em ver seus filhos sempre felizes e realizados. Agradeço a Deus por ter me dado a sabedoria para orientar os meus filhos no caminho do bem: Obrigado meu Deus, acho que cumpri a minha missão. Agora a missão é de vocês meus filhos e a vida continua....   (Ignes Freitas)
Por:Cleo