sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Catástrofes e Desencarnes em Massa – A visão espírita


Vez por outra, a Humanidade, em determinadas regiões do Planeta, chora a dor da destruição de cidades e a perda dos entes queridos.

Catástrofes naturais ou acidentais vitimam milhares de pessoas e as imagens televisivas, virtuais ou impressas nos mostram as tintas do drama de nossos irmãos, enquanto a população recolhe seus mortos, implorando por auxílio para o socorro aos sobreviventes e a futura reconstrução de casas, prédios, espaços e repartições públicas.

A solidariedade fraternal do mundo fica explícita nas ações de grupos estatais e não-governamentais, que remetem remédios e equipamentos clínicos, bem como alimentos, água potável, roupas e cobertores, em paralelo aos inúmeros voluntários das cruzadas de saúde e defesa civil que atendem às vítimas, no digno exemplo daqueles que se importam com o semelhante e fazem o possível para minorar a dor alheia.

A filosofia espírita apresenta-nos a destruição como uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, importando no aniquilamento da vida material, a interrupção da atual experiência. Há, segundo a cátedra espírita, as desencarnações naturais, as provocadas e as violentas. As naturais decorrem do esgotamento dos órgãos e representam o encerramento “programado” das existências corporais, segundo a lei de causa e efeito e o planejamento encarnatório do ser. As provocadas resultam da ação humana no espectro da criminalidade e da agressividade (assassínio, atentados, guerras).

As violentas encampam a ocorrência de catástrofes naturais (enchentes, terremotos, maremotos, ciclones, erupções, desmoronamentos, acidentes aéreos, automobilísticos, ferro ou aquaviários, entre outros), sem desconsiderar que a ação ou omissão humana, em face da ganância, da prepotência e da corrupção, pode estar entre as causas que geram tais efeitos danosos.

É por isso que em muitas dessas situações, o nexo causal entre a catástrofe e a ação humana acha-se presente. Movido por interesses mesquinhos e sem a adequada compreensão do conjunto (leia-se a contemporânea preocupação com os ecossistemas, a preservação do meio ambiente), os homens alteram a composição geológica, com escavações, desmatamentos, aterros e outros mais, e sua imprevidência acaba gerando as ocorrências das mencionadas catástrofes “naturais”.

Também podemos mencionar aqui a situação daqueles que, migrando de suas cidades para os grandes centros, habitam os morros, nas periferias das metrópoles, e, sem a mínima infra-estrutura, ficam à mercê das primeiras enxurradas, que levam seus barracos, que fazem desmoronar enormes pedras, vitimando, não-raro, diversas pessoas. Há, aí, um misto entre o evento natural e a ação humana, como causa direta do evento fatal.

Nos casos em que subsistem várias vítimas, seja em pequena, média ou grave dimensão, entende-se que as faltas coletivamente cometidas pelas pessoas (que retornam à vida material) são expiadas solidariamente, em razão dos vínculos espirituais entre elas existentes.

Todavia, necessário se torna qualificar a condição daqueles que, por comportamentos na atual existência, possam sublimar as provas, alterando para melhor o planejamento vital, garantindo a ampliação de sua permanência no orbe, redefinindo aspectos relativos à reparação de faltas e à construção e realização de novas oportunidades. Eis um caminho para explicar, por exemplo e, ainda que não definitivamente, a existência de sobreviventes.

A compreensão espírita, calcada no sério estudo e na relação direta entre os fundamentos filosóficos espíritas e o cotidiano do ser, na análise de tudo o que lhe rodeia, permite, assim, a desconsideração do termo “fatalidade” como sendo algo relativo à desgraça, ao destino imutável dos seres, pois o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir. Então, a palavra destino também ganha um redesenho, para representar, tão-somente, o mapa de probabilidades e ocorrências da existência corporal, resultantes, em regra, das escolhas e adequações realizadas anteriormente à nova vida, somadas às atitudes e aos condicionantes do contexto atual, onde, com base no seu discernimento e liberdade, continuará o rol de decisões que levarão o ser aos caminhos diretamente proporcionais àquelas, colocando-o, sempre, na condição de primeiro e principal responsável por tudo o que lhe ocorra.

É verdadeiramente por isto que cognominamos o Espiritismo como a “Doutrina da Responsabilidade”, porque se nos permite a análise criteriosa de nossa relação direta com fatos e acontecimentos da vida (material e espiritual).

Ante eventos como as enchentes em Santa Catarina, além da possível ajuda material que possamos, daqui de longe, efetivar, que nossas vibrações e preces possam alcançar os espíritos socorristas, que encaminham as “vítimas” (desencarnadas ou seus familiares), as primeiras ao necessário e conseqüente despertar no Novo Mundo, e as últimas ao esforço para reconstruírem suas vidas. E que todos eles, despertos e recuperados das mazelas físico-espirituais
Marcelo Henrique Pereira,

Crianças folgadas


O que se observa, com frequência, entre adolescentes, é a irresponsabilidade. Pais reclamam de filhos que não desejam fazer absolutamente nada. Nem cuidam dos seus próprios pertences.
Cooperação? - nem pensar. Mães que trabalham fora arcam com o pesado ônus de chegarem em casa e terem redobrada sua carga horária. Os filhos exigem e exigem.

É a refeição, a roupa, as contas para pagar, a empregada a ser orientada. E os filhos continuam folgados, entrando e saindo de casa como se estivessem em um hotel de luxo.

Ou quem sabe em um iate com sofisticado serviço de bordo, com camareiros, mordomos, cozinheiros, atendentes de toda sorte.

A preocupação excessiva em tratar todos os filhos de forma idêntica é um dos fatores que cria filhos folgados.

E como isso se dá? Quando a mãe se sente na obrigação de realizar pelo filho maior algo que ele já pode fazer sozinho, somente pelo fato de que ela faz também para o bebê.

Agindo assim, o maior passa a raciocinar: Eu posso, mas ela faz. Por que é que eu irei me esforçar?
Quando se trata de filho único, o pensamento é: Eu sou capaz mas por que vou fazer, se minha mãe faz?

Ora, enquanto os filhos são pequenos as mães fazem tudo com muito prazer. É bom sentir a dependência daquele ser tão frágil, tão pequenino.

Saber que ele depende das atenções e cuidados maternos é confortador. Mas, à medida que os filhos crescem, com eles crescem as atribulações.

E, depois de um certo período, eles passam a cobrar o que a mãe deixa de fazer. Acostumaram-se a folgar e exigir.

Por que o prato predileto não foi preparado? Por que não tem sobremesa hoje? Por que a roupa com que ele deve comparecer à festa com os amigos não está passada e colocada sobre a cama?

E o tênis, por que não foi lavado ainda?

O filho folgado é alguém que deixou de fazer o que é capaz. E a mãe se torna uma escrava porque precisa dar conta de tarefas que não lhe cabem mais, além de muitas outras atividades.

Por isso, não façamos pelos nossos filhos o que eles podem e devem fazer. Desde que se sustente nos próprios pés e ande, a criança que acabou de tomar a mamadeira, bem pode levá-la até a cozinha e colocá-la sobre a pia.

Se deseja a chupeta, que a busque sozinha. Se quer o livro, o brinquedo, que os procure onde se encontrem e aprenda a colocá-los no lugar, para tornar a encontrá-los mais tarde.

Cada dia na vida do filho é um dia na universidade da vida. E todas as lições não assimiladas, exatamente como na escola, devem ser reprisadas, renovadas e insistidas.

* * *
A criança não pode dar o segundo passo sem ter dado o primeiro. E não conseguirá dar o primeiro, se não tentar. E se tentar, não tem obrigação de acertar.

Cabe aos pais delegar tarefas que a criança é capaz de cumprir.
O que ela aprender é dela. Passa a fazer parte do seu crescimento.

Nada é mais gratificante para a criança do que vencer os desafios. Vestir a roupa, calçar o tênis, pegar um copo d´água.

Cada tarefa resolvida é algo que a criança se dá de presente e deseja mostrar para todos.

Redação do Momento Espírita

Vidro ou diamante


Um homem esperava para atravessar uma avenida quando um brilho na grama em que pisava chamou sua atenção.

Deu uma olhada sem se abaixar e pensou... "Deve ser um caco de vidro e foi embora". Mais tarde outro homem na mesma situação percebeu o brilho, abaixou-se, pegou a pedra meio suja e viu que era talhada como um lindo diamante.

Parecia mesmo um diamante enviando raios luminosos com as cores do arco-íris quando colocado ao sol. O homem pensou "Puxa, será um diamante"? Desse tamanho? Perdido aqui? Como veio parar aqui? Talvez eu devesse levar a um joalheiro pra ver ser é mesmo. Olhava e olhava e de repente disse a si mesmo...

"Que idiota eu sou, imagina se isso é um diamante, só pode ser um vidro talhado em forma de diamante que caiu de algum anel de bijuteria". Porque um cara como eu iria achar um diamante? E se eu levar a um joalheiro ainda vou ter que agüentar a gozação do homem por eu ter achado que podia ser um diamante... Ah, logo eu ia achar um diamante assim... Perdido numa grama... "Logo eu..."

 E assim pensando jogou de novo a pedra na grama e atravessou a avenida até meio triste pela sua pouca sorte. No dia seguinte outro homem passando pelo mesmo lugar viu a pedra, atraído pelo seu brilho. "Que beleza de pedra" ele pensou! "Parece um diamante, talvez até seja um diamante, mas também pode ser apenas um pedaço de vidro imitando um diamante... o melhor que tenho a fazer é levá-la a um joalheiro e pedir uma avaliação." E colocou a pedra no bolso.

Tendo levado-a para avaliação mais tarde descobriu ser um verdadeiro diamante, de muitos quilates e com uma lapidação especial. Era uma pedra muito valiosa! Realmente especial e o homem ficou muito feliz com a sua boa sorte!

Na nossa vida às vezes encontramos pessoas que são como esse diamante... Valiosas! Pena que nem sempre nos damos o tempo para avaliá-las confiando na nossa primeira, e muitas vezes errônea, impressão, ou simplesmente achando que nunca tivemos sorte, então, porque aquela pessoa apareceria justamente pra nós?

Pense nisso!
Dê-se uma chance!

http://marcoaureliorocha5.blogspot.com/search?updated-max=2011-01-19T13:47:00-08:00&max-results=7

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011





O que vale na vida não é
o ponto de partida e sim a
caminhada. Caminhando e
semeando, no fim terás o
que colher.

(Cora Coralina)

Comunidade
"Casinha dos Amigos"

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Você já reparou o quanto as pessoas falam dos outros?



Você já reparou o quanto as pessoas falam dos outros?
Falam de tudo.
Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzices, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos.
Sobretudo falam do comportamento.
E falam porque supõem saber.
Mas não sabem.
Porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente.
Se sentissem não falariam.
Só pode falar da dor de perder um filho, um pai que já perdeu, ou a mãe já ferida por tal amputação de vida.
Dou esse exemplo extremo porque ele ilustra melhor.
As pessoas falam da reação das outras e do comportamento delas quase sempre sem jamais terem sentido o que elas sentiram.
Mas sentir o que o outro sente não significa sentir por ele.
Isso é masoquismo.
Significa perceber o que ele sente e ser suficientemente forte para ajudá-lo exatamente pela capacidade de não se contaminar com o que o machucou.

Se nos deixarmos contaminar (fecundar?) pelo sentimento que o outro está sentindo, como teremos forças para ajudá-lo?
Só quem já foi capaz de sentir os muitos sentimentos do mundo é capaz de saber algo sobre as outras pessoas e aceitá-las, com tolerância.
Sentir os muitos sentimentos do mundo não é ser uma caixa de sofrimentos.
Isso é ser infeliz.
Sentir os muitos sentimentos do mundo é abrir-se a qualquer forma de sentimento.
É analisá-los interiormente, deixar todos os sentimentos de que somos dotados fluir sem barreiras, sem medos, os maus, os bons, os pérfidos, os sórdidos, os baixos, os elevados, os mais puros, os melhores, os santos.

Só quem deixou fluir sem barreiras, medos e defesas todos os próprios sentimentos, pode sabê-los, de senti-los no próximo.
Espere florescer a árvore do próprio sentimento.
Vivendo, aceitando as podas da realidade e se possível fecundando.

A verdade é que só sabemos o que já sentimos.
Podemos intuir, perceber, atinar; podemos até, conhecer. Mas saber jamais.
Só se sabe aquilo que já se sentiu.

Arthur de Távola 
http://joaopsicopato.fotopages.com/?entry=91116

Como descobrir se uma pessoa é falsa


Será que é possível testar um amigo de verdade? Será que existe uma amizade inabalável? Este é um assunto muito delicado, até porque uma das piores sensações da vida é a de se decepcionar com alguém em que confiamos plenamente e perceber que aquela pessoa não nos dá devida importância, querendo no ter pelas costas. Mas infelizmente, todos passaram por este momento delicada ao menos uma vez na vida, e antes que lhe passemos algumas dicas para saber se uma pessoa é falsa, é válido ressaltar que você não pire e não comece e desconfiar de toda e qualquer pessoa que se aproxime de você. Desta forma, leia as dicas logo abaixo e apenas reflita:
-Seus amigos abusam daquilo que você oferece? Então, abra mais os olhos, pois os falsos amigos se aproximam apenas das pessoas que possam lhe oferecer algo que lhe traga vantagens, como por exemplo, dinheiro, objetos de valores e outros. No entanto, isso não quer dizer que você não deva mais ser generoso com seus amigos, sendo esta uma atitude das mais nobres e que certamente lhe trará a admiração, e não necessariamente a exploração de muitos ao seu redor.
-Você percebe que existe um sentimento de inveja entres vocês? Lembre-se de que a inveja é um sentimento que norteia uma falsa amizade, sendo que se você possui algo que desperta e atenta grande desejo da pessoa próxima, saiba que existe a chance desta pessoa se voltar contra você um dia, mesmo que pareça ser amiga. No entanto, isso não quer dizer que um sentimento forte de amizade não tem a capacidade de superar estas diferenças, mas é indicado que você fique de olho nas atitudes e até mesmo nos rastros deixados pela mesma.
-Será que esta pessoa é uma boa influência? A amizade é verdadeiramente tão importante para o crescimento do ser humano, a qual chega ao ponto de ser um crescimento ou regressão de sua personalidade, e ao lado de pessoas que querem o nosso bem, ocorre um crescimento mútuo entre ambos, já que um tende ajudar um ao outro. E isso não ocorre em amizades falsas.
-Existe uma relação física entre vocês dois? Este é também outro ponto que gera bastante discussão, principalmente entre uma amizade entre homem e mulher. Mas como especialistas já dizem, pode haver com naturalidade e de forma saudável uma amizade entre sexos opostos, desde que não haja interesse sexual, apesar de que não há problema algum de amigos ficarem sem compromissos e depois voltarem a serem amigos normalmente. No entanto, para algumas pessoas isso pode literalmente abalar a amizade para sempre, e por este motivo, é importante saber diferenciar e distanciar a atração física se pretende continuar a ser amigo de alguém.
-Esta pessoa é ideal em todos os momentos? Analise se este seu amigo compartilha todos os tipos de momentos com você, ou seja, de vitória e de conquista, sendo que geralmente um olhar misterioso sempre vem acompanhado de um sorriso falso e com cara de quem não gostou. Assim, lembre-se de quem um amigo falso sente na obrigação de lhe cumprimentar e fará apenas um abraço, beijo no rosto ou um aperto de mão rápido.

Saiba como identificar uma pessoa falsa

Nos faltam dedos nas mãos para contar a quantidade de pessoas falsas que passam por nossa vida. Pois, a maioria das pessoas já foram vitimas em algum momento da vida dessas pessoas que só se aproximam de nós por interesse e cultivam um único e destrutível sentimento, a inveja. Segundo especialistas em relacionamentos e personalidades os falsos, interesseiros ou invejosos são pessoas frustradas pessoal, profissional, intelectual, econômica ou até sexualmente. Veja algumas dicas para saber identificar uma pessoa falsa e se afastar rapidamente:
Uma pessoa falsa não consegue conversar olhando no seu olho por muito tempo, tenta direcionar o olhar para as laterais, menos nos seus olhos.
Quando você conta a noticia de uma vitória sua ela apenas te cumprimenta com um simples aperto de mão, nunca dá aquele sorriso largo esboçando contentamento sobre sua vitória.
Sempre duvida quando você conta sua conquista pessoal ou profissional e age de forma agressiva.
Liga para você sem parar, deixa diversas mensagens no seu email ou Orkut e está sempre querendo conversar com uma insistência fora do normal.
Quando você consegue algo e ela não logo muda de comportamento, e na maioria das vezes para a te agradar e te bajular excessivamente.
A falsidade é considerada um distúrbio de caráter, prejudicando tanto os outros quanto a si próprio, por conta disso o acompanhamento com um psicólogo é fundamental. Mas, para isso a pessoa precisa tomar consciência de seu próprio problema e buscar ajuda.

http://www.guiadicasgratis.com/saiba-como-identificar-uma-pessoa-falsa/


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011


PECADO- Deus não criou o pecado e nem o homem, logo ele não existe. Existe sim faltas que com a evolução e com o tempo elas irão sendo anuladas.

ANJOS-   Na criação de Deus não há privilégios, pois se Deus os tivesse criado a parte teria feito uma injustiça, pois iria beneficiar a uns e a outros não. Anjos são simplesmente os homens que evoluiram.

SATANÁS-  Não tem ninguém e nenhuma força maior que Deus ou que faça oposição a Deus.

INFERNO-  Se realmente existisse é preferível não acreditar em Deus. Já pensou você no inferno eternamente, que Deus ruim heim vendo sua criação sofrer eternamente. Já imaginou você no céu não fazendo nada e vendo seu
pai, sua mãe, seus irmãos, sofrendo eternamente, você teria paz?

CÉU-  É apenas um estado de consciência, enquanto você não for puro de consciência jamais estará no seu próprio Céu.
VIRGINDADE DE MARIA- Maria era virgem no espírito e não no corpo, fez sexo normalmente com José. Jesus teve vários irmãos. As leis da natureza jamais serão quebradas, funcionam igualmente para todos.

A BIBLIA-  Foi escrita pelos homens, na parte moral nada se pode dizer, mas a bíblia ao longo do tempo foi adulterada por conveniência dos próprios religiosos.

DIZIMO-  É uma grande mentira. Deus nunca veio buscar e nunca virá, nunca pediu nada, não precisa de nada que é seu e nem dos 10 %.Deus já é dono do Universo.

ARCA DE NOÉ- O dilúvio que teve foi parcial, localizado e não mundial. Como Noé iria colocar tantos animais em uma arca, haja espaço e comida.

SANTOS- Para se chegar a santidade leva bilhões de anos., haja santos no mundo, foi criado por puro comércio, poucas criaturas que aqui vieram realmente são santas no espírito e corpo.

INFABILIDADE DO PAPA- O papa é falivel como qualquer outra criatura, pois estamos em um planeta atrasado moralmente, todos cometem erro, inclusive ele.
SALVAÇÃO- Todos já estamos salvos, porque Deus não criou ninguém para a perdição. Não aceite o que as religiões dizem e escrevem.Use a razão sempre.



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QUEIXAS E CRÍTICAS ONDE ESTÁ A DIFERENÇA?



Numa relação conjugal ou no relacionamento pais e filhos, vários fatores podem minar a estrutura do casamento e da comunicação na família. Estudos apontam que os fatores que contribuem para desgaste de um relacionamento no contexto do casamento e da família são as palavras ditas impensadamente , atitudes ou gestos inadequados do dia- a- dia.
Geralmente, uma grande crise é construída paulatinamente por estas pequenas coisas. Sem dúvida, a crítica está enquadrada nessas pequenas coisas que prejudicam uma relação familiar. Essas críticas, vem embaladas com frases “você nunca” ou você sempre”. Por exemplo: Você nunca me leva para jantar fora ou “você sempre chega tarde em casa”. Isto não quer dizer que devemos deixar de expressar os nossos sentimentos. O que está sendo discutido é a maneira de verbalizá-los.
Podemos nos queixar de uma determinada atitude do cônjuge ou dos filhos, mas criticá-los se torna perigoso e tremendamente prejudicial para a harmonia familiar. A linha divisória entre a critica e a queixa é muito tênue.
Certa vez, um marido reclamou da maneira com que a esposa se expressava em relação ao seu modo de vestir-se. “ Você está ridículo com esta roupa!”, ela sempre dizia quando ele colocava uma camisa quadriculada com uma calça listrada. Ao dizer dessa maneira, a esposa, sem perceber, estava atingindo a pessoa do esposo. Havia em suas palavras uma crítica e não uma queixa. Ela poderia dizer: “ Não gosto desta camisa sendo usada com esta calça”. Neste caso, ela estaria expressando o seu sentimento, sem atingir a pessoa do esposo.
O mesmo acontece quando chamamos a atenção dos filhos. “ Fico muito triste quando vejo este quarto bagunçado desta maneira”. Esta forma de dizer é muito melhor do que “ Você não tem jeito mesmo. É um bagunceiro. Veja como está este quarto””. Na primeira frase, nos queixamos. Mas, na segunda, há uma crítica que atinge a pessoa. Enquanto a queixa é a expressão de um sentimento de angustia, raiva, descontentamento, a crítica sempre contém uma acusação.
Podemos, como cônjuges e pais, expressar nossos sentimentos, sem fazer acusações á pessoa. Portanto, estejamos atentos em nossas verbalizações quando nos sentimos descontentes e angustiados com o cônjuge ou com os filhos. Podemos expressar nosso sentimento com uma queixa sincera, sem partir para a crítica.
Para concluir, lembre-se do que diz a Bíblia: “ Uma língua suave é a arvore de vida”. Livro de Provérbios, capítulo 15 vers.4
     Fernandes Adalberto



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Soberba, o mal do século





Mensagem mediúnica

Soberba, o mal do século

“Homens, que nos dias atuais se deixam tocar pelos sinais de exaustão que vossa sociedade apresenta, alertai-vos, pois aproxima-se o tempo de transformações que envolverá a Terra, para conduzi-la ao grau de mundo regenerador. Não vos assusteis com as dificuldades que se multiplicam, nem com as tragédias que marcam vossos noticiários. O que vedes é resultado de um plantio feito ao longo de muitos séculos.

Entre a semente do trigo, semeada pelos Missionários enviados ao mundo para esclarece-lo, foi semeado também o mau grão. A semente ruim germinou e encontrou terreno fértil para desenvolver sua obra de grandiosidade e engano. Como fora previsto pelos profetas, misturou-se à planta do bem, confundindo-se com ela. Mas, não, não ficaria assim por todo o sempre. Como o joio mistura-se ao trigo e confunde o servo que zela da plantação, assim também acontece com a palavra de Deus, que misturou-se à palavra nascida do coração dos homens imperfeitos. 

Como na sega dos trigais, se espera a época da colheita para que se evidencie qual é o bom e o mau fruto. Também no vosso mundo aguardou-se por longos anos para que se mostrasse as obras de todos os que habitam o planeta. Viveis num tempo de definições. 
Não vos deixeis perturbar por idéias e conceitos falsos, inspirados por almas vazias, mais preocupadas em referir-se à criatura do que ao próprio Criador. Não permitais que vosso Espírito se perca na capciosidade de costumes e instruções que não condizem com os ensinamentos do Evangelho e dos bons Espíritos.

Tomais sobre vós o jugo de Jesus. Aprendei suas lições sublimes de moral cristã. Com elas  podereis vos sustentar nesse período grave que aos poucos vai se instalando por toda Terra. Sejais humildes em ações e posicionai-vos com simplicidade perante a vida. A soberba é o mal do vosso século, a doença do tempo presente. Não vos deixai contaminar por ela. Amando a si mais que a Deus, o homem trilha caminhos que o levará ao sofrimento. Está escrito na Lei: Não passará o tempo até que tudo se cumpra. Cada fio de cabelo de vossas cabeças estão contados, assim como se contaram as estrelas dos céus. Fazeis parte do plano Divino e o grande Pai espera pacientemente o regresso de vossas almas ao mundo original de onde saíram” - João de Arimatéia.

Espírito: João de Arimatéia
Grupo Espírita Bezerra de Menezes
São José do Rio Preto, SP


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Soberba



A soberba não é privilégio dos ricos. Os pobres também podem experimentar a soberba ao se considerarem especiais e buscando fingir serem o que não são. Não só através de bens materiais, pois muitas vezes a pessoa pode se sentir superior aos outros por acreditar que é o melhor no que faz, no que decide, na sua capacidade de resolver situações.
Enquanto o invejoso guarda tal sentimento para si, se remoendo internamente (talvez até com medo das denotações negativas que tal sentimento pode compor), o soberbo tende a se mostrar, pois está enamorado com a própria existência. O soberbo se sente auto-realizado (dentro dos conceitos propostos na pirâmide de Maslow), querendo mostrar-se para os outros a todo preço, querendo despertar a inveja e a admiração dos outros, como se isso elevasse sua estima ao máximo e lhe trouxesse prazer.
O soberbo quer superar sempre os outros, mas quando é superado, logo se deixa dominar pela inveja. Para o soberbo, ele deve sempre estar no topo, sendo o parâmetro mais alto para as pessoas, despertando interesse e curiosidade de todos. Quando é superado, logo o soberbo se sente ameaçado, atingido, sendo tomado pela inveja no sentido ruim, querendo depreciar os outros e vangloriar-se, sem que para isso se estruture para se superar ou até fazer uma avaliação da vida, dando-se em determinado momento por satisfeito.
A soberba é contrária à homogeneização da humanidade, pois, uma vez que a humanidade pode se tornar homogênea, com todos os indivíduos sendo e vivendo de maneiras iguais, não haverá mais espaço para a soberba, ao desejo de se tornar diferente e mais especial que os outros, nas mais diversas formas. Com todos vivendo igualitariamente, a soberba não existe, e quem desse pecadosobrevive, se sentirá carente, fraco, ausente, já que não conseguirá atrair atenção de ninguém tão facilmente ao agregar grandes valores a si próprio.
A correção da soberba ocorre única e simplesmente por meio da humildade. É agindo com simplicidade que se consegue combater a soberba nas suas mais diversas formas, evitando a ostentação, contendo as vaidades e olhando o mundo não apenas a partir de si, mas principalmente ao redor de si. O soberbo vê o mundo começando a partir de si, enquanto o correto seria que ele olhasse ao redor, comparasse, analisasse e traçasse seu caminho individualmente, com virtude e solidariedade.
Mas algumas vezes também pode-se perceber que o excesso de humildade é sinal de uma soberba focada na inferioridade. Ou seja, o soberbo não aceita ser como a média, não aceita ser como os demais. Ele precisa se destacar dos outros sendo o "mais" "maior". Se não consegue ser o mais inteligente ele então desejará e será o mais ignorante, falando sobre isso o tempo todo para que, seu interlocutor ao ouvir a depreciação passe a elogiar o soberbo mesmo que seja por educação. Mas isso bastará ao soberbo que quer ser destacado dos outros que são medianos.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

ANSIEDADE E INSEGURANÇA

ANSIEDADE E INSEGURANÇA


ANSIEDADE: Estado afetivo em que há sentimento de insegurança.Viver a ansiedade é viver preso ao medo do futuro.
      O ser humano é ansioso quando há algo em seu coração que ele quer ou teme e duvida que este algo irá acontecer ou tem medo que venha a acontecer. Podemos verificar que a ansiedade está sempre presente como algo do futuro. O ansioso não vive o presente. E o presente é a única coisa que temos para viver.
      Como aqui na Terra, no nosso plano, temos uma linha divisória de tempo necessária à nossa evolução, o equilíbrio emocional e psicológico, portanto, espiritual, caracteriza-se pelas pessoas que vivem o momento presente.
      Não me é possível viver no meu equilíbrio e aproveitar as diversas oportunidades que a vida me dá se eu não viver o meu momento de agora. Quando entro em estados de ansiedade, desequilibro totalmente minha capacidade de criar, de transformar e de propriamente conviver comigo. O ansioso não consegue conviver consigo mesmo. Está sempre num estado de angústia. Sempre está lhe faltando algo. Sempre está incompleto, como se a vida lhe devesse ou ele devesse algo à vida. É um estado de pré-ocupaçãopermanente e aí não sobra tempo de viver em harmonia.
      ...Tenho sempre que me preocupar com o que há de vir. Não consigo me concentrar no que preciso fazer. Sinto que tenho em minha cabeça ou coração alguma coisa que me desvia do momento presente e me dá uma sensação de que posso perder alguma coisa importante...
      Vivemos numa entidade vida: o universo. Ele não pára, está o tempo todo se movimentando, procurando o novo, o seu caminho. Você, eu, nós, temos a mesma dinâmica do Universo. Não paramos, estamos o tempo todo nos movimentando, buscamos o tempo todo nosso caminho. Fazemos tantas coisas, tomamos tantas atitudes, brigamos, sofremos e este caminho nunca chega... É verdade, o caminho nunca chega, pois o procuramos em lugar errado. O caminho está no seu coração. O caminho está dentro de cada um. VOCÊ É O SEU PRÓPRIO CAMINHO.
      Ao fugirmos de nossa realidade interior e buscarmos na realidade exterior a explicação ou encontro de nosso caminho, esbarramos numa coisa por demais interessante, que tem dado a tônica ao nosso processo de vida: O OUTRO. Não podemos dizer que o outro é o vilão da história. O vilão é cada um de nós. O vilão é nossa crença. Mas o outro passou a ser nosso deus. Passei a viver a minha vida em função do outro. Podemos afirmar, sem receio, que a Ansiedade e a Insegurança só aparecem em nossas vidas quando elegemos o OUTRO como a coisa mais importante de nossas vidas. Vivo para agradar ao OUTRO. O OUTRO passou a ser o meu deus. Tudo o que faço visa agradar ao outro. Estudo, freqüento lugares, me visto com determinada roupa, vou a missas ou cultos religiosos, dou esmolas, fumo ou deixo de fumar, me drogo, desrespeito a minha sexualidade e tantas outras coisas mais, aceito modismos agressivos, em função do outro.
      Imagine o que o outro poderá pensar de mim... Não, tenho que ter uma boa imagem com o outro... Ele/Ela não pode pensar errado de mim.... Se pensarem errado como vou ficar? Eu não agüento não agradar ao outro. Preciso ser aceito pelo outro. Sou carente, preciso ser nutrido pelo outro. Já pensou se o outro não ligar para mim? Eu não agüento...
      Esta necessidade doentia e dispensável de agradar ao outro, tirou-me do meu caminho. Mas quem é que precisa agradar o outro? O meu ego precisa agradar ao outro. Se não é para agradar o outro, é até pior. É para competir com o outro... Preciso provar a mim mesmo e ao outro que sou bom, ou sou melhor, ou que também sou triste, patético, infeliz; mas infelizmente, muito próximo de nossa realidade terrena. Ao fugir do meu próprio destino e poder de decisão passei a criar uma série de necessidades do ego. Se preciso me mostrar para o outro ou ser reconhecido pelo outro, vou mostrar alguma coisa que impressione o outro e não necessariamente a verdade. Farei algo onde o outro possa ter uma boa imagem de mim.
       É preciso mesmo de uma boa imagem perante o outro pois a minha imagem perante eu mesmo é a pior possível.
      Esta necessidade de agradar tanto ao outro passou a promover em nossas vidas o surgimento de insegurança e ela é a geradora das ansiedades. Insegurança é um estado de abandono da fé, da fé em mim e da fé na própria estrutura do universo. O universo tem uma lei de harmonia, equilíbrio e justiça e esta lei foi feita para proteger tudo aquilo que existe no universo, inclusive a mim. Mas nós teimamos, há milhares de anos, em não entender ou praticar esta lei e viver na insegurança e a insegurança me leva à insanidade... me leva à má avaliação do fato, me leva a cometer erros infantis e me leva principalmente a ser infeliz.
      Mas a coisa não pára aí. Eu sinto insegurança e ansiedade porque estou com culpa ou com medo. Normalmente, a insegurança e ansiedade aparecem, mas o pano de fundo normalmente é composto por culpa ou medo, e às vezes culpa e medo. Para poder lidar com a culpa e o medo o que preciso fazer, urgentemente, é me perdoar. Podemos entender que o Ego humano é um instrumento criado para nortear as relações entre os humanos, aqui na Terra e como instrumento falho que é está aqui-agora no nosso coração, porque a culpa e o medo estão presentes em nossos interiores.
      O Ego surgiu por causa das nossas diferenças pessoais, numa época da humanidade, quando começaram a encarnar no planeta uma série de personalidades vindas das regiões mais diferentes do universo, para cumprirem aqui suas evoluções. Ao se defrontarem com culturas e conhecimentos diferenciados propiciou-se o medo nos corações e este medo gerou outras sensações como culpa, ansiedade e insegurança que são as energias que corroem as nossas maiores possibilidades de vivermos uma vida de paz, harmonia, amor e felicidade.
      Sair desta armadilha do ego é uma questão de querer e de esforço pessoal. Posso sair desta armadilha na hora em que quiser ou querer continuar preso a ela. A escolha é minha.
      Se quiser sair, uma dica vamos lhe dar: a falta de fé é o componente mais importante a ser superado. A falta de fé promove todas as doenças de nossa alma e comportamento. Praticar a fé é um desafio diário que temos a perseguir. Se temos a pretensão de melhorarmos, urgentemente, temos que abrir um espaço à fé em nossas vidas.
      Tenho que treinar a fé, viver a fé, praticar a fé. Se sou Deus, onde está este Deus em mim que não vejo e não encontro?
       Certamente Ele deve estar encoberto pelo ego, preso nas armadilhas da ansiedade, insegurança, culpa ou medo. Mas se prestar um pouco de atenção ao seu coração e escutar sua voz interior, certamente você irá SENTI-LO.
Irineu Deliberalli é Psicólogo Tradicional e Transpessoal/Xamânico
Atendimento individual ou grupos. Ministra cursos de Reiki, sistema Mikao Usui, Caminho Iniciático - baseado no Estudo dos 7 Raios e da Personalidade Humana na Psicologia Esotérica, canalizado diretamente dos Mestres Ascensos. Este seu artigo foi pubicado emsomostodosum.ig.com.br

domingo, 9 de janeiro de 2011

Infelicidade



Infelicidade (análise psicológica)

“Se seu coração é tão vasto, o porque de tantas inseguranças e complicações em sua mente; e se sua mente é tão profícua, o porque de seu lado emocional estar tão rebaixado?” - ANTONIO CARLOS PSICÓLOGO.

Este tema, assim como a morte são os verdadeiros tabus de nossa era. Todos querem é com certeza mascarar a infelicidade e nunca admiti-la. Isto se deve ao fato de todos terem percebido que o maior dos infernos nunca foi à escolha errada, mas simplesmente estar preso ou em dívida com a mesma. Todos também sabem que o oposto, a felicidade, é um estado absolutamente transitório, variando de um simples desejo momentâneo, ao ápice do lado amoroso. A infelicidade vem ao encontro de nossa vida já nos períodos mais remotos de nosso desenvolvimento, quando sentimos não apenas que não fomos amados por nossos pais, mas principalmente pela falta de amparo, cuidado e atenção. Duas possibilidades sobram para tal operação tão nefasta em nossa personalidade: revolta ou uma surpreendente compaixão para com os genitores responsáveis por tais mazelas, afetando quase que por completo o núcleo da autoestima da pessoa. Claro que não estou pregando a primeira via, mas que o indivíduo tem o dever de superar este conflito interminável e avassalador de seu amor próprio.

Outra companheira fiel da infelicidade é a insegurança, pois esta última requer uma atenção constante e quase que por completa, drenando a energia que seria liberada para o prazer ou determinação que nos trazem confiança própria. Outro elemento potencializador da infelicidade é o medo, já que este tem o dever de construir uma série de obstáculos e barreiras em diversos setores da vida do sujeito. O medo é totalmente o inverso da ousadia, retendo ou afastando justamente aquilo que mais se almeja. O problema é que o medo muitas vezes é confundido com preservação, sendo que esta última deveria ser um estado de maturidade de escolhas, e não um empecilho propriamente dita. O medo é sinal constante de impedimento. A infelicidade é sempre encarada em seu aspecto imediatista, não tenho um carro, namorado, dinheiro como exemplos, só que boa parte se esquece de levar em conta qual foi o histórico do indivíduo que o levou a esse estado de privação ou insatisfação. Obviamente ninguém se torna infeliz em um dia, mesmo com a perda de um ente próximo, a infelicidade é um estado constante de construção de sentimentos mórbidos, e a certeza da negatividade pessoal.

Infeliz se torna uma pessoa que deliberadamente se afasta de determinada meta ao ouvir uma crítica acerca de uma falha comportamental ou profissional. A única boa notícia é que tal estado não necessita ser eterno, basta aprender a reagir adequadamente às suas frustrações e medos, sendo este o objetivo central da psicoterapia. Perante a crítica sobram a revolta ou retirada completa da pessoa diante de determinado desafio. No primeiro caso fica a hegemonia da agressividade e o conseqüente rótulo de pessoa que maltrata seus semelhantes, no segundo tal agressividade é dirigida contra a própria pessoa, através da sabotagem nos mais diversos campos: sintomas psicossomáticos, depressão, ansiedade, atos obsessivos. Já está mais do que na hora de se tocar fundo na questão, infelicidade é o medo perante a possibilidade real de se efetuar determinada necessidade ou desejo, e não a ausência de algo como todos pressupõem. O maior obstáculo na conjuntura da infelicidade é o medo do compromisso e a responsabilidade que a pessoa não quer assumir. A preguiça e indolência sempre foram às sombras da normalidade em nossa vida. Como não há uma obrigação no lado pessoal, há uma convergência de todo o protesto de nossa alma, perante obrigações diárias que viram tortura sobrando para o afetivo uma espécie de liberdade que nada mais é do que fuga ou ausência, ou seja, o protesto citado vira uma preguiça completa no lado íntimo, pelo stress da vida moderna. Porque se deveria trabalhar para o amor, quando a sociedade não está nem um pouco interessada nesse sentimento?

Um dos problemas da infelicidade é sua origem do ponto de vista psicológica. Pensemos na revolta, a mesma acaba gerando uma espécie de imitação daquele comportamento que mais se detesta, sendo esta uma revelação freqüente dos pacientes acerca dos pais ou cônjuges, imitando tudo o que não se gosta do outro. Tudo isso gera também um compromisso com o ódio que se acaba voltando totalmente para a pessoa em si. Muito maior do que seu passado pessoal de privação afetiva ou desamparo é o poder supremo da repetição, que não seria meramente algo genético, mas é da natureza do ser humano sem dúvida alguma imitar, pois a necessidade de modelos durante seu desenvolvimento é vital, mesmo que tenham causado dor e angústia. Poderíamos até introduzir aqui o conceito de uma das maiores realidades do ser humano: imitação, repetição versus criatividade. Depois de tantos anos de observação clínica posso ousar em dizer de que a única cura para o clássico conceito de FREUD da compulsão para repetir o que mais se detesta, é a ousadia de romper com a histórica e arraigada necessidade de dependência que carregamos. Não que esteja pregando o isolamento e solidão, mas o mal maior é sempre o medo oculto ou não de caminhar sozinho e resolver seus dilemas, quebrando um pouco aquele vício de culpar o passado por sua mazela emocional. A espera ou sentimento de injustiça gera os ingredientes mais homicidas da potencialidade do sujeito. Claro que sempre foi muito mais difícil inovar, sendo que o grande mal é se deleitar com o sofrimento ou a certeza de um histórico tão triste. Seria prudente ao invés de todos se concentrarem num histórico familiar de insensibilidade, descobrir realmente o que é gostar.

Infelicidade pode ser medida como cada ser humano lida com seu lado destrutivo, e principalmente àquele compartimento secreto de afastar justamente as pessoas que mais lhe trariam prazer e felicidade, fazendo um pacto não apenas com a solidão, mas principalmente com a angústia e sofrimento. Não existe medo de amar, mas sim o pânico da culpa ou sentimento de dívida para com o outro. Como diz um grande colaborador de meus textos, o sofrimento norteia a vida de um sujeito neurótico, lhe dando um motivo de viver sem perceber suas contradições. Mas o que é sofrer? Sem dúvida morte de parentes, doença, tragédia, mas e quando não existem tais elementos? A intolerância à frustração é mais do que moda em nossos tempos, assim como o tão propagado toc (transtorno obsessivo compulsivo), apenas um novo nome para a neurose clássica da mesma categoria (obsessão e compulsão). A obrigatoriedade das coisas seguirem um curso rígido determinado pela mente da pessoa, nada mais é do que a síndrome da exatidão do cálculo ou racionalidade para encobrir todo um histórico de deficiência afetiva. Almeja-se uma ordem fanática onde não existe nenhuma no âmbito pessoal. A infelicidade é a não definição de um caminho para o prazer, seja pelo radicalismo colocado acima, seja por uma rotina entediante mascarada por um estilo de vida saudável, ou a ansiedade ou compulsão para as drogas, em todos os casos não há elementos que norteiam a satisfação do indivíduo, apenas válvulas de escape. O prazer tão pregado por FREUD seria em nossa época atual a capacidade de atrair uma cumplicidade não apenas de gostos ou interesses, mas uma pessoa comprometida também com uma jornada única de descoberta da alegria mesmo com tantas adversidades. Infelicidade passa a ser o equívoco absurdo de não se desculpar a si próprio por uma atração de pessoas ou coisas negativas no passado. Seria uma espécie de atestado mórbido contra as mais íntimas raízes da própria pessoa.

Será que para sermos felizes tudo teria que sair conforme planejado? Infelicidade não passa também por diversas vezes acontecer de atrairmos pessoas que deixaram seqüelas e atribulações, por menores que fossem? Embora temos de esquecê-las como disse acima, a infelicidade não é e nunca foi um acontecimento de desconforto, mas um padrão ou rotina de insucesso sentido profundamente pela pessoa. Talvez a definição suprema da infelicidade seja a incapacidade de nunca experimentar o divino: amar, tentar realmente ajudar e salvar alguém ou a si próprio, nunca atingir um lado profissional de genuíno empenho e satisfação. Há uma radical diferença entre aquelas pessoas que não tiveram êxito da pessoa infeliz propriamente dita. O primeiro tipo lida melhor com a questão do prazer, embora jamais consiga um projeto duradouro de satisfação e tranqüilidade. Já o infeliz descarta por completo o princípio do prazer citado, se concentrando apenas numa rotina massacrante desprovida de sentido. A semelhança entre ambos os tipos são suas atitudes negativas que os afastam da consecução plena de um projeto de vida saudável e coerente com um padrão de felicidade.

Os timoneiros da infelicidade podem ser vários: depressão, stress, rotina, doença psicossomática dentre outros. O fato central é que infelicidade é a incapacidade de superar não apenas os traumas do passado, mas o de gerações anteriores, dando um atestado final que em nossa época também não conseguimos lidar com as contradições. Mas porque o pacto com um passado de infelicidade é mais forte do que a possibilidade de satisfação no presente? Primeiramente por conta de que como mostrou FREUD, as experiências infantis são as mais marcantes na história do ser humano, segundo, a dívida com os pais pela dádiva da vida, mesmo que os mesmos não tinham sido um bom modelo para a criança, terceiro e mais complexo de todos, o sentimento de culpa de ter de afrontar a autoridade máxima que são os genitores. Obviamente a culpa é o elemento máximo que formou a cultura nos últimos milênios, sem a mesma a barbárie estaria imperando o dobro do que vemos na atualidade. A culpa é um freio poderoso e necessário não apenas para refrear atos impulsivos destituídos de sentido, mas para proteger o indivíduo do mais legítimo herdeiro do caos, o arrependimento, a culpa evita um pouco este último. A culpa é o verdadeiro pilar do estado de direito moderno, é a prova que o humano ainda resiste no sentido pessoal pensando no outro, a culpa é o pai da compaixão.

O lado destrutivo da culpa é o pacto de imitação ou dever com alguém que se recusou ou pelo menos nem tentou o caminho para uma felicidade pessoal. Voltando ao conceito da compulsão a repetição de FREUD, o mesmo percebeu que num determinado momento à repetição de acontecimentos negativos não era mais para liberar uma libido reprimida, ou relembrar o trauma em si, mas tão somente um gosto genuíno pelo caos, THANATOS, instinto de morte na terminologia grega. O conceito embora um dos mais polêmicos continua incrivelmente atual, pois em determinada etapa do sofrimento ou histórico de infelicidade nos deleitamos simplesmente em repetir por repetir uma tortura contra nosso próprio ego. Tudo começa com um inesperado corte ou repressão de um prazer que mal estava se começando a vivenciar, daí vai se formando um padrão, rotina ou até uma espécie de entidade que nos diz que as coisas sempre acabarão da mesma forma, esse processo dura anos até se cristalizar. Dois pontos são fundamentais, primeiro, se descobrir na psicoterapia a grande experiência frustrante se é que há apenas uma, o que realmente nos chocou e tirou a órbita de nossa tranqüilidade e autoconfiança; segundo, quando realmente adquirimos o padrão da autodestrutividade e desânimo, este último então é um dos mais difíceis de ser debelado, pois qualquer fonte de esperança, estímulo ou pensamento positivo jamais foi páreo para as trevas do medo, angústia, solidão e desamparo. Temos de tomar muito cuidado, pois se não descobrirmos o real epicentro de nosso sofrimento, o mesmo torna-se nosso DEUS diário.

Será que infelicidade passaria por uma impotência em mudar todo o quadro alienante de nossa era? Jamais, o problema não é nos considerarmos pequenos frente a tantas injustiças, mas o que não podemos fazer é se deixar arrastar ou seduzir pelas mesmas. Uma real e profunda análise sobre a mensuração da infelicidade passam conclusivamente pela dificuldade histórica da pessoa em proporcionar felicidade e satisfação a alguém. Antes de reclamar do deserto emocional de nossa vida, o quanto da energia afetiva sempre estivemos dispostos a doar? A mais sombria realidade interna não é uma incerteza sobre nossa capacidade de sedução ou de envolver alguém, mas sobretudo daquela má vontade, indolência e distanciamento e o não comprometimento com a felicidade do outro, como disse. A tristeza é sinônima absoluta desse processo, a depressão a radicalização do mesmo. Infelicidade também é a terrível seqüela oriunda da necessidade de segurança e medo cultivados a cada segundo de nossa vida moderna.

Infelicidade seria também envelhecer, não no sentido literal, pois tal acontecimento é mais do que natural, mas ficar velho no sentido da perda da motivação e empenho para enfrentarmos os terríveis desafios de nossa vida cotidiana, não estou falando da depressão, mas sobre o stress moderno que nada mais é do que a baixa energia para nosso combate diário para obtermos satisfação e prazer. A raiva ou ódio coloca um incrível dilema sobre a humanidade: o súbito, a defesa, o direito de se sentir contrariado é mais do que natural, porém, desconsidera por completo a potencialidade de transformação do outro, seja para modificar os acontecimentos, ou uma transformação pessoal. Que quase nunca perdoamos é um fato, mas também não percebemos as implicações em nosso desejo profundo e todo o mal interno por manifestarmos um radicalismo tão intenso. Obviamente é vital sabermos o momento exato do rompimento, mas não esquecemos também do prazer que determinada pessoa emana para nossa alma, este é um terrível conflito que assola nossa afetividade tão conturbada e doentia. Cabe aqui inserir uma questão um tanto mística, diria, tipo a sorte ou azar. A primeira não deixa de ser algo que não foi comandado diretamente pela pessoa mas a ajuda a superar uma barreira que poucos conseguem cotidianamente, já o segundo se torna um padrão de vida seja pelo pessimismo que todos conhecem de alguém, ou o medo falado anteriormente de realmente encontrar algo especial e ter de lidar com o compromisso. Podemos falar, acreditar e até louvar a palavra destino, mas mesmo assim é fundamental a autocrítica momentânea acerca de quanto estamos realmente fazendo no presente para trabalharmos efetivamente nossos problemas. Não quero dizer com isso que é mais fácil colocarmos a culpa em alguém ou algo fora de nós como todos gostam de dizer quase que diariamente, embora tal conceito não esteja errado, o fato é a simplificação não apenas de tal análise e respectiva solução, pois os outros podem nos fazer muito mal. Novamente neste ponto irá se inserir outro conceito popular, dizendo que o individuo tem que querer realmente a transformação, o que de novo não estaria incorreto, mas incompleto. O desejo de mudança talvez não passe exclusivamente por uma força de vontade íntima, ou oportunidades externas efetivas, mas por uma conjunção de fatores onde o lado interno encontra amparo e eco para a difícil tarefa de superar dilemas tão arraigados na personalidade. A esperança não é a repetição exaustiva de frases de efeito ou um otimismo vulgar, mas a descoberta precisa da necessidade de insistir na superação de algo que não deu certo sem o abatimento ou desânimo tão comuns nestes casos.

Alguns talvez tenham essa força ou energia descrita instintivamente, outros talvez necessitam aprendê-la, e um terceiro grupo simplesmente se recusa a ouvir falar do fenômeno optando pela pura desistência. Descobrir o que traria felicidade é tarefa árdua e quase que impossível em nosso cotidiano, à prova básica disso é que tanto o dinheiro quanto a pobreza fracassaram seja no preenchimento ou no vácuo. Há muito tempo a grande incapacidade das pessoas se reflete na real avaliação com precisão do que seriam realmente seus desejos ou necessidades afora o básico. O vírus da inveja é uma praga que cria uma barreira quase que intransponível com o íntimo do sujeito, que passa a tomar emprestado dos outros o prazer ou ambição. A ficção acaba sendo a versão fantasiosa do real. A vida representa sempre a finitude e a perda. Apenas quando éramos crianças havia um sentido ou pelo menos pouca rebelião por se seguir uma rotina. Quando adquirimos uma certa autonomia ou liberdade juntamente com a decepção de nossos desejos emergentes, aprendemos a compensar nossa frustração seja com materialismo, esporte radical, drogas entre outros. Onde estaria a satisfação ou o real controle da ansiedade? Sem dúvida a resposta já é um tabu, mas vivemos o dilema diário entre material e afetivo, este último já não atrai quase que ninguém, o primeiro é o grande chamariz de nossa atualidade. Infelicidade sempre será o desconhecimento acerca de sua pessoa e falta de sintonia com sua percepção. Muitos ainda acreditam que atraem todo tipo de coisas negativas, obrigando uma reflexão profunda acerca de que quando tudo caminha em sua direção, talvez há uma teimosia de se seguir na contramão, ou então seria destino, predestinação ou coisa do tipo? Que somos teimosos não há dúvida, assim como projetamos todo o horror de nossa infelicidade pessoal em movimentos sociais ou alienação pessoal. Fracasso é uma espécie de sonho irreal ou utópico que a pessoa insistiu em cultivar por anos, talvez com o objetivo de afastar-se do que lhe causa medo.

Mas agora é necessário um pouco de radicalismo no sentido de alcançar alguma solução para o problema. Todos estão cansados de respostas óbvias, apesar de consumirem ferozmente livros de auto-ajuda, e tudo continua na mesma, essa é que é a verdade. A transformação infelizmente sempre se dá pela dor, e é isso que todos fogem ou evitam, querendo ganhar tempo ou um pouco mais de prazer da ilusão que criaram para si próprios. Parece que todos se encontram como um indivíduo drogadicto, que necessita de um choque para voltar sua órbita normal de vida. Mas a grande pergunta é quem ou o que poderia proporcionar tal revolução? A aceitação da crítica é crucial para conseguirmos algo, pois a mesma serve não apenas para domesticar e também transformar uma idéia bruta ou extremista que só afasta a pessoa de suas reais necessidades. A verdade resume-se no seguinte fato: somos muito piores em relação a quem condenamos, e muito melhores perante os que nos julgam. Todos algum dia pelo menos chegaram próximos da satisfação, seja pela suposta alma gêmea ou em algum outro setor da vida. A questão crucial é uma tremenda falha na administração e duração de tal evento. Responsabiliza-se geralmente a ansiedade por tal fato, a considerando mãe natural da frustração ou insatisfação. Ouvi certa vez um relato de uma paciente minha que dizia que ao ingerir drogas se tornava igual à família que detestava; confesso que num primeiro momento fiquei surpreso com tal afirmativa, mas percebi que determinado vício tinha a característica de continuar ou despertar algo repetitivo extremamente negativo no inconsciente do sujeito. A mesma dizia ainda que o amor é o começo da enganação perante o outro e sobre o próprio sentimento, dizendo que este último não deveria ter nenhuma obrigação de retribuição. Em sua fase de abstinência só pensava em como negava o prazer. O fato é que a mesma jamais se deu conta que sua problemática era uma defesa extrema contra a real possibilidade de se entregar na esfera afetiva, apesar de seu doloroso histórico de traumas nesse âmbito, a vida ainda insistia em lhe mostrar algo de positivo ou concreto, o que desejava negar a qualquer custo. Ficar em paz lhe era proibido, pois o tormento preenchia um vazio não apenas existencial, mas a certeza de que não teria o trabalho ou dever de cultivar algo saudável, coisa para a qual nunca foi treinada. Na verdade o amor nunca foi bem utilizado diria, no passado havia o fantasma da submissão principalmente da mulher, hoje o terror é a possibilidade de rejeição e abandono por parte de ambos os sexos.

Fica então a pergunta repetitiva sobre o que realmente é a infelicidade em nossos dias? Claro que o dinheiro é o principal elemento que mascara a resposta, não é por acaso que todos o procuram. Não se servir de seu lado íntimo ou pessoal virou uma regra, e esta deveria ser a principal denúncia estampada sobre o nosso cotidiano. As desculpas são imensas, excesso de trabalho, responsabilidades, cuidar de filhos, porém todos sabem o quanto renegam seus reais deveres. O significado do carinho, bondade, ou novamente o amor não é obrigação de qualquer lei ou constituição, ficando facultativo à determinada religião ou opção pessoal de cada indivíduo. Não que esteja necessariamente pregando uma obrigação, mas é um tanto estranho um elemento tão importante estar de fora em nossa era. Podemos afirmar então que infelicidade é absoluta sinônima da insegurança, seja o receio da exclusão econômica e social, ou da incapacidade e relutância de nos doarmos no âmbito pessoal; a herança do consumismo em nossos dias é a exagerada desconfiança, pois afinal de contas porque Algo deveria durar? Infelicidade é uma grande incapacidade em lidar com a competição, inveja, segregação, sendo que tais elementos são extremamente perniciosos para a auto-estima da pessoa. Mais uma vez insiro a questão da ansiedade, sendo que a mesma é “se comer vivo” esperando numa idéia quase que deliróide o que seria de direito da pessoa. Mas porque a fantasia toma tanto tempo das pessoas? E também porque observamos o contrário, pessoas que não desejam mais fantasiar, mas apenas tirar algum proveito de determinada situação? A pergunta central na questão do autoconhecimento é quando realmente seu real sonho foi assassinado? Seria a tão simplista resposta do trauma? Será que entraria uma falha de caráter, termo preconceituoso inserido por pessoas que desconhecem a real natureza do ser humano? Segundo alguns o grande alicerce ainda é a questão da família e suas problemáticas: pouco afeto, preocupação excessiva com tarefas e afazeres domésticos, apenas a habilidade de conversar sobre trabalho, achar que cuidar é necessariamente transferir para o lado material alguma dificuldade ou recusa no âmbito pessoal. Quando é que alguém irá assumir seu subdesenvolvimento afetivo?

Outro ramo da infelicidade é a questão da competição, a mesma é pura adrenalina, desafio, instigando a subida e sucesso material, porém, poucos percebem a dialética de tal fenômeno, pois o mesmo irá transportar para o lado pessoal tudo que se vive no profissional: agressividade, rancor, solidão, medo dentre outros. A competição sempre será a responsável pelos maiores fracassos no lado humano, pois sempre implica na aniquilação emocional do outro. Mas sejamos sinceros, neste mundo de extrema competição necessitamos sobreviver ou ganhar mercado, novamente tais animosidades irão se transferir para o aspecto íntimo. Não há tela de proteção entre o exterior e o lado afetivo, assim como a própria família irá sofrer em sua base todo o processo de exclusão social que vemos no âmbito econômico, seja por um filho se sentir menos amado, ou por pura revolta de determinada frustração. O verdadeiro autoconhecimento ou processo de transformação não deixa de ser aquela maturidade adquirida com toda a bagagem de frustração e decepção que vivenciamos, sendo que enfim podemos realmente distinguir o que realmente importa. O ponto exato se dá na seguinte questão: o trauma por si só não é um elemento de infelicidade, mas o catalisador futuro de experiências degradantes e frustrantes que o próprio indivíduo irá exigir vivenciar. “Necessito ser infeliz para provar ou fazer corriqueiramente certo inventário acerca de todo o sofrimento vivido”, esta é a regra, sendo que a trava da criatividade é o colocar o passado o tempo todo num altar.

Por fim cabe uma distinção entre tristeza, infelicidade e depressão. A primeira é totalmente passageira, sendo que as duas últimas são processos extremamente estruturados na personalidade do indivíduo, um verdadeiro estilo de vida. Pensa-se que o lado econômico melhora a qualidade de vida, sendo que na maioria das vezes é justamente o contrário, é só olharmos o caos urbano ao nosso redor. O lendário ALDOUS HUXLEY em sua obra “admirável mundo novo”, profetizou o uso da pílula da felicidade, aliviando qualquer tipo de insatisfação, hoje temos remédios e antidepressivos, embora seja contra o uso da medicação em boa parte dos casos de neurose, mesmo esse aparato farmacológico não será suficiente para dar conta de todo o caos citado e ansiedade decorrente de nossos hábitos ou medos atuais. Ou promovemos mudanças radicais em várias áreas sociais, institucionais e psíquicas, ou tudo será uma corrida em vão contra algo que irá paulatinamente consumindo o mais profundo espírito ou desejo humano.

Texto totalmente escrito através da experiência clínica do autor.

PSICÓLOGO ANTONIO CARLOS ALVES DE ARAÚJO- C.R.P. 31341/5- TERAPIA DE CASAL , INDIVIDUAL E SEXUALIDADE - RUA ENGENHEIRO ANDRADE JÚNIOR- 154- TATUAPÉ- SÃO PAULO- SÃO PAULO- TELS 26921958 / 93883296
mailto:antoniopsico1@hotmail.com

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Eu vou seguir (video oficial) Marina Elali

Rosas com Ana Carolina

ZELIA DUNCAN - Catedral (live)

Tânia Mara - Gostava tanto de você

Maria Gadu cantando Shimbalaiê ao vivo

É normal sentirmos saudade de algo que não sabemos o que é ?





É normal sentirmos saudade de algo que não sabemos o que é, um vazio sem explicação,falta de alguma coisa, que por mais que tentemos descobrir o que é... não conseguimos? Sentirmo-nos deslocados do lugar onde vivemos, sem afinidades na família? É muito angustiante me sentir assim.Que poderia ser isso e o que fazer para deixar de me sentir assim? 


Esta sensação é muito comum entre nós, pessoas normais. Em "o evangelho segundo o espiritismo" vamos encontrar uma mensagem sobre este tipo de "vazio" chamada "a melancolia", está no capítulo 5, ponto 25. Vale a pena uma lida porque é muito esclarecedora.

Esta "saudade do desconhecido" tem, inclusive, inspirado muitos artistas, músicos e poetas pelos séculos afora, e dado origem a milhares de obras que retratam este sentimento tão comum entre os seres humanos.

De uma forma básica podemos definí-lo como sendo uma "saudade" inconsciente do mundo espiritual - meio que relativo ao banzo que sentiam os escravos negros quando eram arrastados de sua terra natal.

Esta sensação de "vazio" é referente ao que inconscientemente sabemos que perdemos - a liberdade de espírito, as lembranças, os amigos, a felicidade relativa que tínhamos; bem como a "tristeza" se torna referente ao fato de estarmos aprisionados em corpos mortais, pesados em nossa matéria, expostos a influencias negativas, necessitados de esforços físicos e morais.

Em minha experiencia pessoal - Sim, eu já passei por isso também, e até acho que vez por outra todos passamos diversas vezes em nossas vidas - compreendí que para vencer este processo era necessária a presença de Deus em minha vida; um maior comprometimento - real - com o mundo espiritual; empreender uma busca visando o conhecimento de mim mesmo e do mundo em que estou situado.

O maior esforço no sentido de ampliar a compreensão e o estudo daquilo que pode nos dar um direcionamento religioso - seja em que religião for - juntamente com o trabalho ativo e constante no bem daqueles que precisam mais do que nós são as ferramentas ideais para vencermos esta sensação de "vazio".

Ao vivenciarmos a mensagem de Jesus em nossos atos estamos angariando para nós as forças e os fluidos benéficos que vem, no tempo certo, aliviar as nossas saudades e incertezas subconscientes, diminuidas pela presença dos bons amigos espirituais ao nosso redor.

Espero ter sido de algum auxílio.

Paz contigo sempre"



http://www.bomespirito.com/2010/04/vazio-interior-reencarnacao-assassinato.html







domingo, 2 de janeiro de 2011

AFINAL, O QUE É SER RESPONSÁVEL?

Uma conquista diária
Responsabilidade é uma palavra que muda de significado à medida que crescemos. É engraçado isso, né? Quando se é pequeno, os pais fazem tudo pra gente e achamos que responsabilidade é coisa de gente grande: eles é que se preocupam com a nossa alimentação, em nos levar pra escola, em ver se escovamos os dentes, se comemos salada... À medida que crescemos, os adultos começam a esperar que a gente faça o que antes eles faziam por nós.

Então, quando, efetivamente,  começamos a ser responsáveis? Aos 12, 15 ou só com 18 anos? Eu tenho descoberto que o compromisso com as nossas coisas e com as tarefas da casa começa desde cedo, e é construído aos poucos. Não existe o dia em que a gente se levanta e começa a ser responsável.

Se a criancinha de dois anos tiver que retornar para a cesta todos os brinquedos que ela tirou de lá, irá aprender que aquilo é responsabilidade dela. Se com 5 anos, o dever de casa for cobrado pela escola, olhado pela mãe, mas feito todinho pela criança, ela aprenderá que dever de casa é responsabilidade dela, sempre dela.

Isso até me lembra o caso do meu melhor amigo de 20 e poucos anos. Sua mãe  deixou por sua conta a tarefa de resolver os problemas do carro da família, já que ele é quem mais usa o veículo. Sua mãe continua pagando seguro, gasolina, consertos, e etc. No entanto, a responsabilidade de providenciar os consertos, a manutenção e tudo mais é dele. Ele levou o carro pro mecânico, pagou o conserto com um cheque da mãe e esqueceu de avisar que o cheque entraria antes da data combinada com ela!

O cheque voltou. Quase que ela fica com o nome sujo na praça. Por conta de um descuidozinho bobo, uma irresponsabilidade, ele colocou muita coisa a perder. Ele foi responsável na medida em que providenciou o conserto do carro (interesse dele), mas foi descuidado com a conta bancária da mãe. Depois de algumas discussões, ele ficou mais esperto com estas coisas e a mãe mais rígida com suas cobranças.

Mas, voltando ao tempo de criança, me lembro que meu pai sempre dizia que "dinheiro não aceita desaforo". E eu sempre lembrava dessa frase quando gastava minha pequena mesada em uma bobagem e depois faltava dinheiro pra comprar algo um pouquinho maior. A vantagem é que, quando somos menores, nossos pais têm uma fórmula mágica de nos fazer pequenos agrados sem a gente ficar mimado. Quando estamos maiores, isso fica mais difícil...!

Eu ainda acho complicado cuidar de tanta coisa: casa, cachorro, carro, trabalho, faculdade, namorado(a), família, mas tenho descoberto que pequenos detalhes, como manter uma gaveta sempre em ordem, colocar minha mochila no mesmo lugar todo dia, ou guardar sempre o CD dentro da própria caixa me ajudam a ter mais responsabilidade, a saber cuidar das minhas coisas, e a não ficar gritando pela minha mãe para saber onde elas estão!

Se alguém me perguntar “se existe um jeito de sempre ser responsável, vou achar  difícil de responder. Entregar o dever de casa em dia, estudar pras provas, alimentar o cachorro... são pequenos atos de responsabilidade, que vão ganhando volume na nossa vida diária.

Mas também pode ser muito mais que isso. Cada um de nós é responsável à sua maneira. Se eu criasse uma regrinha básica, diria que ser responsável é fazer as coisas bem feitas, sem comprometer os outros. Acho que assim, a gente consegue ficar com a consciência tranqüila...


Rir faz bem para a saúde !


O hábito de rir ultrapassa os limites da alegria, pois auxilia pessoas que apresentam quadros depressivos e síndrome do pânico. Segundo pesquisadores, a risada expande as artérias e o estresse mental as contrai.
Liberação do ar, contração do diafragma e estímulo das cordas vocais são resultados sentidos em todo o corpo, depois de uma boa risada. Vários estímulos são percebidos ao rir, e estes percorrem todo o cérebro, essencialmente a parte do comportamento que está ligada à região frontal do mesmo, estimulando assim as áreas motoras da face e de outras partes do corpo. A melhoria do equilíbrio da neurotransmissão é favorecida através da liberação de endorfinas. A risada pode elevar o astral, a autoestima e o amor próprio das pessoas.
A pessoa bem-humorada encontra respostas criativas quando o lado direito do cérebro é estimulado e ele, consequentemente, desperta a intuição, o sentimento, a percepção e a sensação.

Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola